sábado, 20 de outubro de 2012

Twenty Nine e Thirty e Divulgação





Anybody out there?
'Cause I don't hear a sound
Alone, alone
I don't really know where the world is but I miss it now ♫ ♪


Eu tentei ocupar minha mente com o trabalho para esquecer dos problemas, mas não conseguia me concentrar, não conseguia fazer nada direito. Fiquei encarando o telefone, preso entre a vontade de ligar para Demi e pedir desculpas e a certeza de que aquilo não faria a menor diferença, eu tinha estragado tudo. Sentado no meu escritório, olhando aquele monte de papéis sobre a mesa eu percebi que não sabia mais o que fazer com a minha vida, não tinha mais vontade de trabalhar, não queria ir pra casa e encarar a raiva do meu filho ou a tristeza da minha filha. Eu estava me sentindo tremendamente vazio.
Até meus amigos me tratavam diferente. Peter estava com raiva de mim, ou simplesmente decepcionado, não fazia muita diferença, mas não ele falava comigo desde aquele dia que discutimos em minha casa e eu tomei minha decisão de deixar a Demi de vez. Hoje ele não viera trabalhar e Selena tinha ido embora mais cedo, eu não acreditei que ela estava passando mal, mas a deixei ir mesmo assim. Ela tentava disfarçar, mas eu via como me olhava com pena e ao me olhar no espelho eu percebi que estava mesmo digno de pena, parecendo mais um zumbi. Perguntei-me quando exatamente eu tinha ido parar no fundo do poço, em qual momento exatamente eu me deixei chegar a esse ponto. Eu já não me reconhecia mais.
Depois de um bom tempo encarando os papéis sobre a mesa sem conseguir trabalhar realmente resolvi ir para casa. Chamei um táxi, andava tão distraído que preferia não me arriscar dirigindo por ai. Quando cheguei, esperava encontrar Matthew emburrado no sofá, ou ouvir alguma musica alta vindo do segundo andar, já que nos dois últimos dias ele resolvera descontar sua raiva de mim na musica. Ou então esperava ver Manuela correndo pela casa ou até mesmo chorando em algum canto, mas quando entrei em casa só havia um grande silencio.
Deixei minha pasta no escritório, depois subi até o segundo andar pra procurar por Matt e Manu. Os quartos estavam vazios, literalmente. Eles não estavam lá e nem as suas roupas, as portas do guarda roupa de Matt estavam abertas e pude ver que boa parte das roupas não estava lá, o mesmo no quarto de Manuela. Primeiro me desesperei achando que tinham fugido, mas ai o meu celular começou a tocar e vi que era Peter.

__Peter__ eu disse apressado__ o Matt e a Manu, eles...
__Estão comigo__ me interrompeu antes que eu continuasse.
__O que? Você os levou?

__Matt me ligou hoje cedo, ele disse que não queria mais ficar ai, que queria dar um tempo longe de você e dessa confusão e perguntou se ele podia ficar aqui em casa com o Diogo__ ele explicou__ eu achei uma boa ideia e trouxe a Manu também, acho que ela precisa ficar longe de toda essa energia ruim, ela estava muito triste. Desculpe não ter aviado antes.

__Meus filhos queriam ficar longe de mim?
__Desculpe Joe__ ele sussurrou__, mas você mesmo procurou isso. Deixe-os ficarem aqui por enquanto, vai ser melhor pra eles, sabe que eu e a Molly vamos cuidar deles como se fossem nossos filhos.
Pensei em discutir com ele e mandar que trouxesse meus filhos de volta, mas a voz fugiu. O que eu poderia dizer? Ele estava certo, eu estava fazendo mal para os meus filhos, para todos a minha volta.
__Sinto muito Joe.

Então a ligação caiu.
Olhei para o quarto de Manuela, os seus brinquedos todos arrumados, e letra da canção de ninar que Rachel escrevera e me senti novamente vazio e sozinho. Eu tinha afastado todos que eu amava, tinha chegado a um ponto em que eles não agüentavam mais conviver comigo, como foi que isso aconteceu? Eu não sabia dizer, mas uma coisa eu sabia... Eu estava completamente sozinho.
Os dias foram passando lentamente.
Eu não voltei ao trabalho depois daquele dia e não via ninguém além dos meus empregados. Nada de telefonemas ou visitas, eu não tinha mais uma vida. O que mais doía era a ausência dos meus filhos, até mesmo as brigas com o Matt o tempo todo faziam falta, qualquer coisa era melhor que aquele vazio. Eu estava tentando resistir, afinal eu tinha estragado todas as minhas chances de ser feliz, não tinha mais volta, mas a cada dia que passava, cada vez que eu olhava em volta e não via ninguém eu percebia o quão idiota eu tinha sido.
Noite passada eu tive um sonho, diferente dos outros. Rachel estava lá, mas me mandava seguir em frente. Eu estava tentando não pensar nisso, evitando esses sentimentos e a razão, mas quando Peter apareceu com Matt e Manuela para me fazer uma visita foi que tudo desmoronou. Matt claramente tinha vindo obrigado, me deu um oi seco e cruzou os braços, ficou em um canto da sala sem me olhar o resto do tempo. Manuela pelo menos, correu e me abraçou. O gesto me fez querer chorar.

__Achei que estaria com saudade deles__ Peter disse__ por isso viemos fazer uma visita.
__Obrigada__ foi tudo o que consegui dizer.
Ele deu um meio sorriso, Manuela parecia à única alheia ao clima estranho na sala.
__Como você está?__ ele perguntou.
Mordi o lábio para não falar, eu me sentia a pior criatura da terra e vendo o meu filho agora, sem nem querer olhar na minha cara eu estava começando a ter raiva de mim mesmo por ser tão estúpido. A culpa daquilo não era de ninguém, só minha.
__Eu estava com saudade papai__ Manuela disse, me salvando da pergunta.
__Eu também princesa.
__Onde está a mamãe?__ ela perguntou e senti um nó na garganta, um aperto no coração__ ela não voltou?
__Eu disse que a Demi não ia voltar__ respondi o mais tranquilamente que consegui.
__Mas eu estou com saudade dela, porque a mamãe...
__Ela não é sua mãe Manuela__ a interrompi incomodado__ eu já te expliquei isso.
__Mas...
__Eu já disse, ela não é sua mãe.
Eu não gritei, não alterei o tom de voz, embora fervilhasse por dentro com milhões de emoções. Eu não suportava ouvir Manuela chamar Demi de mãe, no começo porque aquilo me lembrava de Rachel e que ela estava morta. Agora me incomodou por outro motivo, porque percebi que estraguei tudo com minha burrice e minhas duvidas e aquilo nunca seria verdade. Eu tinha perdido a melhor coisa que me aconteceu em tantos anos.

Manuela me encarou e seus olhos se encheram de lágrimas, ela se afastou de mim e saiu correndo.
__Bom trabalho Senhor Jonas__ Matt disse debochado e foi atrás da irmã.
__Precisava ter falado desse jeito? Caramba Joe, ela é só uma criança__ Peter me repreendeu.
Eu pensei em discutir com ele como sempre fazia, era minha resposta automática para me proteger da verdade, eu ia dizer que ele não entendia, mas percebi que o problema ali era eu. Estava tudo errado e de repente tudo aquilo que eu vinha tentando ignorar me atingiu como um soco e não deu mais para evitar. Abri a boca para dizer alguma coisa, me desculpar por tudo, mas minha voz não saiu.
__Joe__ Peter me olhou com espanto__ você... Você está chorando?
__Eu não queria magoar ninguém__ consegui dizer__ eu só estava confuso. Eu achei que nunca mais fosse amar alguém, achei que não tinha esse direito, que não podia mais ser feliz.
__Joe...
__Eu me sentia culpado. Por que... Porque eu não pude ajudá-la, Rachel sofreu, ela morreu e eu não pude fazer nada.
__Não foi sua culpa Joe, não tinha nada que você pudesse fazer, é como as coisas são.
__Ela... Ela disse pra mim quando descobriu a doença... Disse que eu devi deixá-la, que eu devia arrumar alguém que não me fizesse sofrer, alguém que me fizesse feliz__ a memória me veio à mente, da briga que tivemos quando ela me disse isso e como ela chorara e nada que eu fizesse pode ajudá-la a sentir-se melhor. Cortou meu coração vê-la sofrer e não poder fazer nada__ eu disse a ela naquele dia, prometi que nunca a deixaria, que ela era a mulher da minha vida e que nunca amaria outra pessoa. Eu prometi que ficaria tudo bem, mas... Ela morreu mesmo assim e eu não pude fazer nada.
__Não foi sua culpa Joe__ Peter repetiu.

__Doeu por tanto tempo__ as lágrimas desceram com mais força, eu sempre tentei ser forte, nunca deixei que ninguém me visse chorar, mas naquele momento não me importei, não tentei evitar. Eu precisava botar aquela agonia para fora ou ir sufocar, eu simplesmente não conseguia respirar__ e eu achei que seria assim pra sempre, eu não quis magoar ninguém, eu só estava confuso, eu... Eu sinto muito Peter, eu sinto muito.
Pela primeira vez ele me olhou sem palavras, sem saber o que dizer, nem críticas ou palavras de conforto, ele simplesmente me encarou com pena nos olhos. Então eu me abaixei no chão e chorei. Chorei como há tempos não chorava, como no dia em que vi minha mulher morrer e meu coração se partiu.

__Porque o papai está chorando?__ ouvi a voz de Manuela perguntar, mas não tive coragem de erguer os olhos para encará-la, a ultima coisa que eu queria era que minha filha me visse naquele estado deplorável. Eu já me sentia péssimo o suficiente.
__Hum... Ele... Ele só... __ Peter gaguejou, sem conseguir achar uma boa resposta.
__Ele está arrependido por ter te feito chorar Manu, ele não teve a intenção__ foi Matt quem respondeu.
Ouvi os passos de Manuela se aproximando de mim, ela parou na minha frente e pos a mão no meu rosto. Fui obrigado a erguer os olhos e fitar o seu rosto através das lágrimas.
__Não chora papai__ ela pediu__ eu te perdôo.
O gesto só me fez sentir ainda pior. Eu a puxei pra mim e abracei apertado.
__Me desculpa filha, eu sinto muito... Eu sinto muito.
__Tudo bem papai.
__É... __ ergui novamente os olhos e Matt tinha se abaixado no chão ao nosso lado__ está tudo bem.
Ele deu um meio sorriso e então me abraçou também. 
Fim do Capítulo



You know I’d fight for you
But how can I fight someone who isn’t even there?
I’ve had the rest of you now I want the best of you
I don’t care if that’s not fair
♫ ♪



Vida Nova. Eu decidi começar uma vida nova.
Eu não podia deixar que uma desilusão amorosa acabasse com minha vida e meus sonhos, como deixei que acontecesse da outra vez. Eu não precisava de um namorado, não precisava de ninguém para ser feliz. Depois da conversa que tive com Selena, quando me olhei no espelho e vi o meu estado eu caí na real, eu estava perdendo a minha vida por nada e não ia mais deixar que fosse assim, então sequei as lágrimas e corri atrás do meu futuro.
Alex veio atrás de mim de novo, mas eu o mandei embora como deveria ter feito aquele dia, se tinha uma coisa da qual eu me arrependia era de ter dormido com ele, mas não podia mais apagar o passado. Corri atrás de um emprego, como era pra ter feito há muito tempo atrás e consegui uma vaga como fotografa em um jornal importante da cidade. Pensei em devolver a câmera que Joe me dera de presente, mas acabei ficando com ela. O dinheiro que ganhei como salário sendo babá nos últimos meses tinha sido quase todo guardado na minha conta no banco e tinha suficiente para que eu alugasse um pequeno apartamento e saísse da casa da minha mãe. Essa foi à parte difícil, decidir deixá-la, mas eu precisava ser independente e ela ficaria bem, ela me apoiou como sempre fazia.
Eu estava terminando de arrumar as coisas da mudança, minha mãe tinha saído para fazer compras e eu estava esperando pela Selena, ela prometera me acompanhar até minha nova casa. Selena tinha se tornado em pouco tempo, mas que apenas uma amiga para mim, também uma irmã, eu não saberia o que fazer sem o apoio que ela vinha me dando.
Quando a campainha tocou, eu corri para atender achando que fosse Selena, ou mesmo minha mãe voltando com as compras, mas quando abri a porta quem esperava do outro lado era a ultima pessoa que eu esperava ver. Minha voz desapareceu, meu coração bateu mais depressa e meus olhos arderam com a simples visão dele parado ali na minha porta. 

__Oi__ Joe sussurrou com um sorriso nervoso.
Ele estava diferente do que eu lembrava, vestido mais simplesmente que de costume, com uma calça jeans, as mãos enfiadas nos bolsos, uma camisa de manga bem simples e um sapato. Ele também parecia cansado, o cabelo estava grande e meio bagunçado, a barba estava por fazer e os olhos eram tristes, arrependidos. E estavam vermelhos, como se ele tivesse chorado. 

__O que está fazendo aqui?__ consegui juntar forças para dizer.
__Eu sei que você provavelmente não quer me ver ou falar comigo, sei que... Que demorei demais para vir aqui, mas... __ ele exitou respirando fundo__ eu preciso falar com você, preciso... Preciso que me escute.
Eu não queria ouvir, não porque estivesse com ódio dele ou algo parecido, mas porque sabia que ia doer. Mas mesmo assim, depois de um longo minuto de exitação eu o deixei entrar, sabia que uma hora ou outra precisaríamos ter aquela conversa, era inevitável.
__Eu não esperava vê-lo__ murmurei para quebrar o silencio.
__Eu sei que devia ter vindo antes e...
__Você não me deve nada__ o interrompi__ não precisava ter vindo até aqui.
__Eu precisava sim, precisava te pedir desculpas__ eu abri a boca para interrompê-lo de novo, mas ele me parou com um gesto de mão__ por favor, deixa eu terminar. Eu sinto muito Demi, pode não fazer muita diferença mas eu quero que saiba que a ultima coisa que eu queria era te magoar, eu prometi que seria diferente do Alex e dos outros que a machucaram e no fim eu... Eu pisei na bola como eles.
__Você não...

__Por favor, me deixa falar__ ele insistiu e percebi que estava se esforçando assim como eu para segurar as lágrimas__ aquelas coisas que eu falei pra você quando estava bêbado, nada daquilo era sério Demi, que você não era boa o bastante, que eu não estava feliz, aquilo não era verdade. Eu estava feliz sim, mas me sentia culpado por isso.
__Culpado?

__Culpado__ ele concordou__ minha mulher sofreu, eu vi ela sofrendo e prometi que ia ficar tudo bem, prometi a ela no momento em que ela estava mais vulnerável que nunca amaria outra pessoa como eu a amei, que ninguém mais ia me fazer feliz como ela fazia e ai ela morreu. Pareceu tão errado depois de tudo aquilo eu estar tão feliz__ ele encarou o chão, fazendo um minuto de silencio__ eu demorei um pouco para entender que... Eu não estava fazendo nada errado, precisei perder tudo e todos que eu amava, precisei ver meus filhos me odiando para entender o quão burro e destrutivo eu estava sendo.
Ele ergueu novamente os olhos, a sugestão de um pequeno e tímido sorriso no rosto.

__Mas eu finalmente consegui, eu... Eu finalmente entendi e pus toda aquela dor para fora. Só sinto ter te magoado no processo, de todas as coisas estúpidas que eu fiz nesses anos, de todas as burradas e mancadas, a que eu mais me arrependo e sei que vou me arrepender pelo resto da vida é ter magoado você Demi, porque eu posso não ter dito isso ainda, mas... Eu te amo.
Eu o encarei completamente sem palavras, o coração descontrolado dentro do peito, era a primeira vez que ele me dizia aquilo, era a primeira vez que dizia que me amava. E naquele momento, com lágrimas escorrendo pelo rosto e arrependimento nos olhos ele nunca me pareceu tão certo do que dizia ou tão sincero. Só tornou tudo mais difícil. 

__Me perdoa?__ ele perguntou__ me perdoa por... Por ter decepcionado você? Não posso viver sabendo que você me odeia ou...
__Eu não te odeio Joe__ respirei fundo para me acalmar__ não estava realmente com raiva de você pelo que aconteceu, fiquei magoada é verdade, mas não com raiva, porque eu sabia que não era sua culpa, agente não pode controlar o que sentimos. Eu sei como é difícil superar uma dor muito grande, como é difícil superar um coração partido.
__Isso quer dizer que...
__Eu perdôo você__ disse com convicção__ te odiar, guardar rancor como fiz com Alex por tantos anos não vai ajudar em nada, não vai me ajudar a seguir em frente, só vai me consumir ao poucos, então sim... Eu perdôo você.
Ele sorriu, parecendo ter tirado um grande peso das costas e deu um passo em minha direção, mas eu recuei, pondo a mão entre nós.
__Eu te perdôo Joe, mas... __ ele me fitou confuso__ acho que as coisas tem que continuar como estão. 

__Como assim?
__Você continua sua vida, com seus filhos, seu trabalho e eu continuo a minha, na minha nova casa, com meu novo trabalho. Vamos continuar, seguir em frente, mas... Separados.
__Eu não... Eu não entendo, eu achei que... Demi...
__Eu te amo Joe__ sussurrei deixando as lágrimas descerem__ mas eu não posso mais fazer isso, não de novo. Tudo que eu tinha, tudo que eu podia aguentar, tudo que eu tinha a dar... Eu arrisquei meu coração pela ultima vez. Não é com você, é comigo, eu percebi que não estou pronta, eu não consigo fazer isso de novo.
__Você não acredita que eu mudei__ ele comentou__ acha que vou te magoar de novo.
__Não é isso, é que... Eu não consigo Joe, não agora, não nesse momento. Eu preciso dar uma folga ao meu coração.
__Vai desistir de nós?
__Eu tentei lutar por você, lutar com alguém que nem existe. Tentei juntar seus pedaços e...
__Conseguiu, eu estou inteiro de novo.
__Mas eu ainda estou quebrada__ dei de ombros__ acho que nossa chance passou, eu não posso fazer isso, eu preciso de um tempo pra mim, para acertar meus pensamentos, meu coração. Eu não posso arriscar mais nada agora, me jogar de cabeça na escuridão sem ter certeza de que vai haver alguém pra me segurar.
Ele ficou em silencio por um instante, então chegou mais perto e eu parei de respirar, vendo seu rosto ali tão perto do meu.

__Eu vou provar que eu mudei, vou provar que dessa vez é verdade, que estou seguindo em frente.
__Você não tem que me provar nada Joe.
__Não é só por você__ ele disse__ é por mim, pelos meus amigos, pelos meus filhos. Eu vou mostrar pra todo mundo que é verdade, você vai ver. Só preciso que me responda uma pergunta.
__Que pergunta?
__Ainda existe uma chance pra nós?__ Joe perguntou__ por menor que seja, você acha que ainda existe uma possibilidade?
__Eu... __ olhei em seus olhos por um momento, e não consegui dizer que não, eu o amava tanto mas estava com tanto medo, eu não queria ter esperanças, mas também não queria acreditar que acabou, eu simplesmente não sabia mais o que pensar ou sentir__ eu não sei.
Ele segurou meu rosto entre suas mãos e se aproximou para me dar um breve beijo, o gosto de suas lágrimas se misturando ao meu. Quando ele me soltou me senti só e vazia. 

__Não sei o que vai ser daqui pra frente, mas eu não vou desistir e seja como for... Eu espero que consiga Demi, que consiga seguir em frente como eu estou fazendo também__ ele se afastou e caminhou até a porta, parou um segundo com a mão na maçaneta e me deu um ultimo olhar antes de ir embora e sumir de vista.
Tempo... Eu queria acreditar que tudo que precisávamos era de um tempo. Não era um Adeus, não era definitivo... Era só um tempo. 

Fim do Capítulo

Obs:Sem mto tempo de responder os comentários :( Então no Maximo um postei ! XOXO 




12 comentários:

  1. lindo amei posta logo e muito obrigado por divulgar o meu blog ai to amando a série
    primeira a comentar aaaaaahhh monolo

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    1. Postei e Di Nada Flor!
      OBS:Vc tbm pedio pra mim se desse seguir seu blog só q eu já siguo o seu blog flor :)
      XOXO

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  2. Hooy Floor ;)
    Pode divulgar meu blog?
    http://causemyheartisyour.blogspot.com.br/
    Dá uma olhada nele, pliss ? Se gostar segue?
    Beijos, Samara.

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  3. AAAA Posta loooogo Leitora Nova :D amandoooo a história *____*

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    1. POSTEI,q bom q vc está gostando da WEB e espero q goste da nova! XOXO

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  4. Esqueci da minha assinatura aki em cima :s

    By:Milly s2

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